BLOG 2022-01-19T09:36:58+00:00

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PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA: UMA PAIXÃO ??

Sabe aquela imagem do médico veterinário com o estetoscópio no pescoço e atendendo um cachorrinho? Essa imagem não faz parte da minha rotina, muito embora a tenha visualizado enquanto sonho de criança, perdurando até o início da faculdade. Mal sabia que além de amar os animais, iria descobrir outra paixão: o mundo visto pelo microscópio.
Primeiro vieram os parasitas, conseguir encontrá-los em uma única célula, entre milhares. E com isso veio junto a medicina laboratorial, o mundo diagnóstico. Pra mim é fantástico analisar uma gota de sangue e dizer que o animal tem uma anemia severa porque tem um parasita dentro das hemácias e que rompem elas depois; analisar a urina de um gato e falar que ele não está com infecção na bexiga, na verdade ele tem lesão por obstrução renal; avaliar uma lesão de pele de um canino e dizer que aquela coceira toda não é porque ele tem sarna ou pulga, e sim uma alergia severa; analisar o sangue e saber que o animal tem problema hepático grave.
Tudo isso é uma pequena fração, bem pequena mesmo, de tudo que podemos fazer em um laboratório. Trabalhamos nos bastidores, um trabalho minucioso, avaliando, discutindo e estudando sempre. Assumimos o papel de coadjuvantes, contribuímos na interpretação dos laudos que chegará às mãos de outros especialistas: os clínicos, doutores de linha de frente. Esses, com o papel na mão (o laudo), e juntamente com a sua avaliação clínica, chegará a uma conclusão do que será feito com o paciente, qual tratamento a ser seguido.
E quando os resultados são inconclusivos? aí nesses casos ocorre uma junta médica, em que se discute os sinais clínicos observados e os laudos, para chegar a uma conclusão: “quais os próximos passos a serem tomados?” “Quais são os outros exames que podemos realizar?”.
Agora te faço uma pergunta, quantos médicos veterinários atenderam seu animal? Um? Dois? ou uma grande equipe?
A CLÍNICA MÉDICA NÃO EXISTE SEM A MEDICINA LABORATORIAL, E ESSE ÚLTIMO NÃO TERIA SENTIDO DE EXISTIR SE NÃO FOSSE PARA FORNECER DADOS AO CLÍNICO PARA SALVAR VIDAS.
Nessa hora o protagonismo é coletivo, o que possibilita a nós médicos veterinários termos êxito, a materialização do sonho de criança acontece a cada caso tratado com sucesso.
Andréa Calado Medina
Médica Veterinária e sócia-prorietária da LABPET
Texto publicado na 2a edição da revista GAIA (Grupo de Apoio às Instituições Animais e Ambientais)

?DICA LABPET?

Vocês sabiam que menos de 1% das infecções por dirofilariose canina são sintomáticas?? E que estamos em área endêmica??? Aqui na LABPET fazemos teste rápido para detecção de antígenos de Dirofilaria immits. Essa técnica é capaz de detectar quando ocorre a presença de 2 a 3 parasitas adultos fêmeas no cão. No caso de cães que já estão sob terapia adulticida, é muito importante realizar o teste para avaliar a eficácia do tratamento, podendo ser realizada após 5 meses do término do medicamento.
?Amostra: Sangue total em EDTA (tampa roxa) ou tampa vermelha
?Prazo: em até 24horas
P.S.: Na imagem podemos observar grande quantidade de formas adultas de Dirofilaria immits no coração de um canino.
Andréa Calado Medina
Médica Veterinária

Coleta e envio de amostras para parasitológico de pele

O principal objetivo do parasitológico de pele é verificar a presença de ácaros, que podem acometer os animais e até humanos provocando as mais variadas lesões. A coleta pode ser feita das seguintes maneiras:
– Com uma lâmina de bisturi deve-se raspar profundamente, até que haja o sangramento da pele, e o material coletado deve ser colocado em lâmina de vidro para microscopia com outra lâmina cobrindo o raspado e vedado nas laterais com fita adesiva (se o material estiver úmido, espere secar para depois colocar a outra lâmina por cima, evitando assim, que as lâminas “grudem” uma na outra);
– Por impressão cutânea com fita de acetato, no qual os dedos polegar e indicador é pressionado na pele através da fita, e logo após é retirado e fixado sobre uma lâmina de vidro.
A coleta deve ser feita nas bordas da lesão e é preferível que o animal não tenha tomado banho no dia do exame para evitar diminuição da carga parasitária e, consequentemente, resultados falso negativos. Se a lesão estiver com crostas, retire as crostas com papel toalha, sem utilizar nenhum produto químico.
P.S.: Na imagem podemos observar grande quantidade de Demodex canis enviado pela técnica de fita de acetato ao LABPET.

Nathalia Cabral

Graduanda em Medicina Veterinária (UNINASSAU)

Estagiária da LABPET

 

Qual a importância de um antibiograma?

A avaliação do perfil antimicrobiano auxilia o clínico a tomar a melhor decisão na hora de escolher um antibiótico ou um antifúngico para o paciente, evitando assim gastos desnecessário para o proprietário, que ficará mais satisfeito com o atendimento veterinário prestado. Na imagem, é possível observar que a Pseudomonas aeruginosa isolada de secreção otológica de um cão, com otite persistente, foi resistente a diversos antibióticos.

Dra. Luciana Coutinho
Médica Veterinária responsável pelo setor de Microbiologia da LABPET

Você sabe pra que serve o tubo da tampa cinza?

Este tubo deve ser sempre utilizado quando se deseja dosar a glicose.
Ele contem um inibidor glicolítico, fluoreto de sódio, que impede a utilização da glicose pelas hemácias e leucócitos. A utilização destes tubos evita resultados falsamentes baixos de glicose.

Dra. Andréa Calado Medina
Sócia-proprietária e médica veterinária da LABPET

Feliz dia do Médico Veterinário

Hoje os latidos e miados são de agradecimento a esses profissionais que cuidam dos animais com tanto carinho. Médico Veterinário, parabéns pelo seu dia! #LabPet #LabpetVet #Dicas #Animal

Equipe LABPET